Nascida em 1953, sou de uma geração que nasceu e viveu boa parte da infância e juventude
iluminada pelo candeeiro de petróleo. Á luz do candeeiro de petróleo se jantava na casa dos
meus pais e á luz do candeeiro também se faziam as seroadas e se contavam histórias desse
dia e histórias de família, a perder no tempo...
Na freguesia, não se tinha ainda a luz elétrica era no "bom" dos serões á luz da candeia de azeite
ou de petróleo, que se fiava a lã; as desfolhadas do milho; fazer renda; bordados ou se lia um bom
livro...
Não escondo as saudades daquele distante, mas bom tempo na freguesia á luz do candeeiro de
petróleo!
"Em torno ao candeeiro desolado
Cujo petróleo me alumia a vida,
Paira uma borboleta, por mandado
Da sua inconstância indefinida." - Fernando Pessoa.
@pereirasousa.
Amei seu blog. Eu estava no Google procurando candieiros, quando lhe encontrei.Temos algo em comum, também nasci em 1953,vivi boa parte sob a luz dos candieiros e gosto de poesia.Quero ser sua amiga.
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